O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu, em reunião fechada com a bancada, que o governo deve restringir a veiculação de publicidade nos veículos de comunicação que “apoiaram” e “convocaram” as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff no domingo, 15.
“Não se enganem. O monopólio da mídia não será quebrado apenas nas redes sociais. Isso é uma ilusão”. O dirigente disse, em seguida, que a “quebra” do monopólio deve ser feita por meio de “uma nova política de anúncios para os veículos da grande mídia”. Para ilustrar sua tese, ele citou um caso que o pegou de surpresa.
“A Record, que sempre teve uma simpatia maior por nós, no domingo começou em rede aberta a convocar a manifestação. Foi uma briga por audiência. Nesse caso não foi nem má-fé”. O presidente da sigla disse aos presentes que não adianta “minimizar” o que ocorreu no domingo, mas pontuou que o sucesso das manifestações se deve “exclusivamente” a convocação da “grande mídia”. Segundo Falcão, as redes de TV “manipularam” os números de participantes.
Critico ferrenho do Partido dos Trabalhadores, o humorista Danilo Gentili foi até a Avenida Paulista para juntar-se a multidão que protestou contra Dilma Rousseff (PT) e o governo federal, neste domingo (15). Sempre polêmico, o comandante do talk show “The Noite” ironizou as críticas que atribuem uma imagem “elitista” e “racista” ao movimento.
“Estou aqui na manifestação com toda a elite branca e opressora”, disparou o apresentador do SBT em um vídeo no Instagram. O registro foi feito antes de ele entrevistar Ricardo Carvalho, que diz ser morador do Capão Redondo, bairro da periferia da cidade de São Paulo.
“Quanto você recebeu para estar aqui?”, perguntou Gentili, fazendo alusão às gozações contra os protestos do MST e da CUT na última sexta-feira (13), quando muitos manifestantes foram flagrados recebendo quantias em dinheiro para participar dos atos. “Nada. Eu vim lutar pelos nossos direitos”, respondeu Carvalho.
Comentarista político do “Jornal da Gazeta”, José Nêumanne Pinto causou polêmica ao utilizar palavras fortes para criticar Dilma Rousseff e o atual governo.
Na edição de ontem (24) do telejornal, Nêumanne comentou acerca de um jantar no qual participaram líderes do PT e do PMDB, além de ministros. “Eles estavam jantando você”, disse o jornalista, dirigindo-se aos telespectadores.
José ainda afirmou que a “esquerda cínica, afundada até o pescoço de corrupção do PT” estava presente no jantar e disse que os políticos falavam acerca do “dinheiro que foi roubado do imposto de renda dos brasileiros”.
“Dilma cuspiu nos direitos e conquistas dos trabalhadores, que estão sendo negociadas da forma mais indecente possível”, bradou Nêumanne, que ainda citou nomes como os de Joaquim Levy, Renan Calheiros e Aloizio Mercadante. “Eles [os políticos citados] estão metendo a mão no seu bolso, estão roubando você e estão jogando no lixo as conquistas do trabalhador”, finalizou o comentarista.
Nêumanne participou durante anos de telejornais do SBT, nos quais assinava a coluna “Direto ao Assunto”. Em 2014, porém, foi dispensado na mesma época em que Rachel Sheherazade foi proibida de tecer opiniões pessoais no “SBT Brasil”.
Um comentário feito pelo jornalista Alexandre Garcia em uma rede de emissoras de rádio na semana passada está causando um tremendo mal-estar na Globo. O comentarista afirmou que os “53 milhões de eleitores” que votaram em Dilma Rousseff são “cúmplices” da corrupção na Petrobras, porque as denúncias envolvendo a estatal são conhecidas desde o início do ano. Na Globo, o comentário foi visto como agressivo, exagerado e inoportuno.
Jornalistas avaliam que a opinião de Garcia foi um “tiro no pé” e afeta a imagem da emissora mesmo não tendo sido feito na TV, afinal, ele é conhecido e só tem programete em rádio porque é “o Alexandre Garcia da Globo”. Em um momento de luta contra a queda da audiência, não ajuda em nada agredir 53 milhões de telespectadores.
O comentário mais comum nos bastidores da Globo é o de que esse tipo de opinião vai formando uma imagem de que a emissora só tem comentarista e apresentador raivoso de direita: Alexandre Garcia, Merval Pereira, Miriam Leitão e William Waack.
No rádio, Garcia comentava a prisão de Fernando Baiano e Adarico Negromonte pela operação Lava Jato. Ele lamentou ainda não ter saído a ordem de prisão do tesoureiro do PT. “Enquanto isso, é bom que se diga, de novo: 53 milhões de eleitores aprovaram tudo isso e 39 milhões de eleitores lavaram as mãos. Já estava tudo sabido pelos jornais, pelo rádio, pela televisão, desde janeiro, e depois na campanha política. Então, não me venham dizer que não são cúmplices”, afirmou.
Garcia foi ainda mais claro ao encerrar o comentário: “Nunca na história desse país houve tanta corrupção, e aprovada por 53 milhões mais 39 milhões de Pilatos, de cúmplices”. Na verdade, Dilma Rousseff teve 54,5 milhões de votos no segundo turno. Os outros 39 milhões a que ele se refere são algo próximo da soma dos que se abstiveram ou votaram nulo ou em branco.
No Bom Dia Brasil, telejornal em que atua na Globo, os comentários de Alexandre Garcia são bem mais amenos. Na últimas sexta (21), por exemplo, ele falou sobre o exibicionismo nas redes sociais e o impacto na violência.
Os comentários para o rádio são produzidos fora da Globo e distribuídos para várias dezenas de rádios de todo o país, entre elas a Itatiaia, de Minas Gerais, e a Estadão, de São Paulo. Postada no YouTube, a fala de Garcia teve quase 10 mil audições até a publicação deste texto, com um índice alto de comentários (63).
A Globo errou. O canal divulgou dados errados de uma pesquisa de intenção de votos para presidente da República no “Jornal da Globo” da madrugada desta terça-feira (21). No levantamento do Datafolha, encomendado pela emissora junto com o jornal Folha de S.Paulo, o total dos votos válidos de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na região Sudeste soma 102% (a porcentagem correta deveria ser 100%). A rede cometeu um equívoco e deu dois pontos percentuais a mais para a candidata petista.
Heraldo Pereira exibiu, no telejornal, em um telão as intenções de voto de cada candidato por região. No Sudeste, Dilma Rousseff apareceu com 46%, contra 56% de Aécio Neves, totalizando 102%. Contudo, a soma não pode ultrapassar 100%. A pesquisa real mostra a petista com 44%. A porcentagem do candidato tucano ficou correta.
O erro na soma da pesquisa não foi percebido pelos apresentadores do “Jornal da Globo”, Christiane Pelajo, William Waack e por Heraldo Pereira. As porcentagens foram divulgadas de forma correta em outras regiões.
Realizada pelo instituto Datafolha, a pesquisa ouviu 4.389 eleitores na última segunda-feira (20). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Na última quinta-feira (16/10), a equipe do programa “CQC”, exibido pela Bandeirantes, foi proibida de participar das entrevistas coletivas com os presidenciáveis Dilma Rouseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em São Paulo.
De acordo com o UOL, os assessores da candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), informaram que os profissionais foram impedidos de participar do encontro para não “atrapalhar” o trabalho dos repórteres. Enquanto parte da equipe da atração insistia em participar da coletiva com a petista, outra tentava entrar na entrevista com o candidato pelo PSDB Aécio Neves, mas também foi barrada pelo mesmo motivo.
Este não é o primeiro problema envolvendo o “CQC” na eleição. No primeiro turno, o repórter Guga Noblat foi intimidado por apoiadores do atual governador do Rio e candidato a reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
No rápido encontro que teve com o presidenciável Aécio Neves antes do debate UOL/SBT/Jovem Pan, ontem (16), em um camarim do SBT, o apresentador Silvio Santos sugeriu ao tucano que ele poderia trabalhar na televisão. Aécio desabafou a Silvio que a “campanha está pesada, com muita baixaria”. O dono do SBT não perdeu tempo: “Você já deveria saber disso. Se quisesse coisa mais fácil na vida, deveria ser apresentador de TV”.
O apresentador entrou no camarim de Aécio na pele do “personagem” que acabara de gravar um Programa Silvio Santos: “Rarraaii!”, foi logo dizendo. Em seguida, elogiou o candidato. “Você está bonitão, Aécio, está novo!”, disse, segundo uma testemunha do encontro.
Silvio Santos não conversou sobre política. Gastou boa parte do tempo falando de Pedro, filho de Patrícia Abranavel e do deputado Fabio Faria (PSD-RN). “Meu neto acabou de fazer um mês”, disse ao candidato do PSDB.
O apresentador não reconheceu Aloysio Nunes, candidato a vice de Aécio. “O senhor é da política também? Quem é o senhor?”, quis saber do senador.
Já o governador Geraldo Alckmin foi festejado: “Conheci o senhor em um sequestro. O senhor salvou a minha vida”, afirmou. Em 2001, Silvio Santos foi mantido refém na própria casa, em São Paulo, e Alckmin atendeu a uma exigência do sequestrador Fernando Dutra Pinto, que pediu sua presença no local. Alckmin negociou a rendição do sequestrador.
Depois de permanecer cerca de dez minutos no camarim de Aécio Neves, Silvio teve um encontro com Dilma Rousseff, do PT.
As entrevistas com Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) no “Jornal Nacional, previstas para ir ao ao na segunda e terça-feira da semana que vem, foram canceladas.
Segundo informa o colunista Lauro Jardim, da Veja, o motivo para o cancelamento foi um impasse entre a Globo os assessores de campanha do PT e do PSDB. Assim como aconteceu no primeiro turno, as entrevistas teriam quinze minutos, mas o PT e PSDB queriam que houvesse um “tempo líquido mínimo” para as respostas de cada um dos candidatos.
Esse “tempo líquido mínimo” era a garantia de que Dilma e Aécio falariam um número mínimo de minutos, dentro do tempo total da entrevista. A Globo não aceitou.
Foi ao ar na noite desta terça-feira, 14 de outubro, o primeiro debate entre os candidatos à presidência após as votações do primeiro turno. Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) se enfrentaram e apresentaram suas propostas para governar o país. O clima entre o políticos esquentou. Houve acusações mútuas.
Em um determinado momento, Dilma perguntou a Aécio sobre o aeroporto de Cláudio, que teria sido construído em terra de parente seu. A candidata-presidente falou sobre o asfaltamento de pista em aeroporto de Montezuma, onde os Neves tem terras. Sobre o assunto, Aécio disparou: “Não seja leviana”. Em seguida, o ex-governador de Minas Gerais se defendeu, lembrando que o Ministério Público Federal disse que a obra está correta.
Aécio também aproveitou a ocasião para alfinetar Dilma. Ele reafirmou que os programas sociais vão continuar e perguntou à candidata por que o BNDES mantém o carimbo de “secreto” no financiamento do porto de Cuba. Dilma não conseguiu responder sobre o financiamento de Cuba. Apenas negou que o Bolsa Família tenha origem no governo FHC.
De acordo com dados preliminares, o ‘Debate da Band” obteve 10.3 pontos de média, com pico de 14 pontos e 18.1% de participação. Esses índices são mais do que o dobro do que registrado no primeiro debate da Band. O programa da Band ficou durante 40 minutos na liderança de audiência. Durante a exibição da atração, a Globo liderou com 14 pontos. A Record ficou em terceiro lugar com 6,0 pontos e o SBT ficou em quarto lugar com 5,4 pontos de média.
Cada ponto representa 65 mil domicílios na Grande São Paulo. Os dados acima são preliminares e podem sofrer alterações para mais ou para meno no consolidado.
Eleitor assumido do candidato Aécio Neves à Presidência da República, o ator, apresentador e diretor Alexandre Frota resolveu manifestar seu voto nas redes sociais. Na semana passada, ele publicou um vídeo em apoio ao tucano, como muitas celebridades já fizeram, porém, ele acabou cometendo uma gafe nesse vídeo.
Tudo começou quando ele foi comemorar o fato de Aécio ter chegado ao segundo turno junto com a candidata Dilma Rousseff. Em frente a uma academia, Frota exibiu um papel com o número de Aécio e declarou: “O 45 vai ‘cumê’ o PT”. O problema é que logo em seguida, ele colocou o número do próprio candidato na boca.
O vídeo contou com mais de 24 mil compartilhamentos no Facebook, mas a maioria dos comentários foi criticando o fato do apresentador comer o número do partido que estava apoiando ao invés de “comer” o PT, como havia falado no vídeo. “Tira esse vídeo daí, está prejudicando o Aécio, seu animal”, disse um internauta.
“Além de retardado, ainda é muito burro! Comeu foi o 45, dá zero pra ele”, afirmou outro usuário. O vídeo permaneceu no ar e Frota não comentou sobre o assunto em seguida.
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