“Okay Pessoal” sonda comentarista da Globo

Com o atentado à revista francesa Charlie Hebdo e a repercussão entre os franceses e os brasileiros sobre o ocorrido, Otávio Mesquita decidiu que deseja realizar um quadro sobre segurança pública no Okay Pessoal, seu programa no SBT.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Diógenes Lucca (à direita, na foto), que já comandou o Grupo de Ações Táticas especiais da Polícia Militar, foi sondado, mas continua vinculado à Globo, onde participa como comentarista de segurança pública do SPTV.

 

Rafinha Bastos questiona público: “onde estavam quando fui censurado?”

Rafinha Bastos questiona público:

Diante das manifestações mundo afora em apoio ao trabalho dos cartunistas do jornal Charlie Hebdo, mortos durante atentado terrorista no último dia 7 de janeiro na França, o humorista Rafinha Bastos aproveitou o momento para fazer alguns questionamentos.

Em texto publicado na edição desta sexta (16) do jornal Folha de São Paulo, Rafinha questionou pessoas que hoje são a favor da liberdade de expressão do Charlie Hebdo, quando ele foi censurado em 2011, sendo retirado do “CQC”, da Band, por fazer uma piada com Wanessa Camargo, ao dizer que “comeria ela e o bebê”.

O comediante também citou o caso do seu DVD, “A Arte do Insulto”, que deixou de ser vendido por ordem judicial, além de ter perdido papeis no cinema. O apresentador e jornalista contou ainda que seu bar foi pichado com mensagens de ódio, e que à época ninguém parecia disposto a dialogar sobre liberdade de expressão.

“O que você era quando eu tentava falar sobre liberdade de expressão, mas era tachado de arrogante, prepotente e babaca? Onde você estava? Eu senti falta de você. Tudo isso ocorreu por um simples motivo: eu não pedi desculpas. E sabe por que eu não me desculpei? Porque acredito que o humorista deve ser livre para arriscar, questionar e provocar. Se eu pedisse desculpas por cada tentativa, em dois meses eu estaria domesticado”.

Por fim, Rafinha elogiou os cartunistas do Charlie Hebdo, famosos mundialmente pelo tom de ironia e humor ácido de suas ilustrações. Ressaltou ainda que suas mortes não foram em vão, permitindo que as pessoas compreendessem melhor a importância da liberdade de expressão.

Atualmente, Rafinha retornou à Band, onde comanda o “Agora é Tarde” e em março voltará à bancada do “CQC”, que em sua nova temporada reformulada também terá Dan Stulbach no lugar de Marcelo Tas.

“Os Simpsons” fazem homenagem às vítimas do atentado na França

Em um ato de plena coerência o posicionamento político contundente com que conduz sua carreira, Matt Groening e companhia prestaram uma linda homenagem às vítimas do Charlie Hebdo, polêmico semanário de cunho satírico que foi alvo de um atentado terrorista na quarta-feira passada (7), no último episódio de “Os Simpsons”.

Ao final do episódio, a história terminou com Maggie segurando uma bandeira com a famosa frase: “Je Suis Charlie” (Eu Sou Charlie). A personagem aparece em silêncio em um fundo vermelho, branco e azul, que simboliza as cores da bandeira da França.

No Globo de Ouro, que aconteceu no mesmo dia, várias celebridades, entre elas George Clooney e Diane Kruger, prestaram homenagens às vitimas do atentado terrorista.

Rachel Sheherazade compara terrorismo na França com ataques à revista Veja

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Rachel Sheherazade causou polêmica mais uma vez nesta sexta-feira (9). A jornalista compareceu ao atentado terrorista na França, que matou jornalistas do veículo Charlie Hebdo na última quarta-feira (7), ao ataque à sede da Editora Abril, em outubro de 2014.

A apresentadora afirmou que as situações foram semelhantes, uma vez que o ataque à Abril aconteceu após a veiculação da matéria sobre o suposto envolvimento de Dilma Rousseff e Lula no Petrolão na revista “Veja”. “Há poucos veículos resistentes e independentes. É o caso da revista Veja”, começou Rachel.

Ela também disse que os militantes de esquerda do Brasil se assemelham ao estado islâmico: “No Brasil, o maior temor da imprensa livre não são os radicais islâmicos, mas os radicais da esquerda, que se assemelham muito aos terroristas”. Além disso, Rachel criticou a presidenta Dilma, dizendo que ela não foi coerente em sua nota sobre o caso: “A mesma mandatária que defendeu a liberdade de expressão na França apóia um projeto de regulação da mídia no Brasil, que pode restringir a liberdade de expressão e até evoluir para uma futura censura dos meios de comunicação”.

A citação aos radicais islâmicos faz alusão ao ataque sofrido pelo periódico francês, e que deixou 12 mortos, dois policiais e dez profissionais da revista, entre eles os cartunistas Georgers Wolinski, Cabu (Jean Cabut) e Tignous (Bernard Verlhac), o diretor Stephane Charbonnier (Charb) e economista Bernard Maris, cronista da revista e da rádio France Info.